Direitos iguais e empoderamento feminino são assuntos muito discutidos nos últimos anos. Mas, na prática, é preciso mais ações para que toda a teoria se torne uma realidade — embora muitos avanços já sejam sentidos em vários setores da sociedade.
As mulheres estão empreendendo cada vez mais e assumindo cargos que antes eram exclusividade dos homens, mas ainda está longe para dizermos que há uma igualdade.
Por isso, o termo “empoderamento feminino” nunca se fez tão evidente. Só por meio dele as mulheres conseguirão alçar voos sem medo de preconceitos, julgamentos e violência. Saiba mais sobre esse assunto no post de hoje:
O que é empoderamento feminino?
Foi um documento da Organização das Nações Unidas (ONU) que utilizou esse termo que ainda está sendo lapidado, embora o movimento pela independência social da mulher exista há muito tempo.
Na prática, o empoderamento feminino é uma ação da sociedade civil organizada que se reúne para debater medidas que beneficiem as mulheres em todos os aspectos, principalmente sociais, políticos e familiares. O objetivo é garantir que todas tenham direitos que antes nem eram considerados.
O objetivo dessas ações sociais é instituir uma consciência coletiva que eleve o debate e transforme o empoderamento feminino em realidade, sem que ninguém precise ficar lembrando de direitos e da igualdade de gênero.
Empoderar uma mulher significa dar poder de decisão sobre os rumos da própria vida, desde que ela se paute pelo respeito e pelas leis que regem uma sociedade livre e democrática.
O empoderamento feminino conta com sete princípios básicos:
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Liderança corporativa de alto nível;
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Igualdade no tratamento de ambos os gêneros;
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Garantia a direitos básicos como saúde, segurança e bem-estar;
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Capacitação profissional para garantir o desenvolvimento pessoal;
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Incentivo à aquisição de produtos de empresas que sejam geridas por mulheres;
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Incentivo a ações isoladas que visem defender a igualdade entre os gêneros. Formação de lideranças comunitárias ou atendimentos específicos de saúde;
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Divulgação de políticas internas nas empresas, setores públicos e outros órgãos para que a sociedade conheça essas ações.
Qual a importância do empoderamento feminino na independência financeira e no empreendedorismo?
As mulheres ainda encontram dificuldades em relação aos homens quando se trata de conseguir crédito, moradia própria e emprego. Essa realidade dificulta o seu avanço até em questões corriqueiras — imagine então quando se fala em empreender!
O Brasil possui mais de 7,9 milhões de mulheres empreendedoras e embora o seu papel venha crescendo, entre 2003 e 2017 a quantidade de donas de negócios subiu 34% sendo que nos últimos 4 anos o acréscimo foi de 18%, os desafios do empreendedorismo feminino ainda são muitos. Há, agora, inúmeras conquistas e casos de sucesso a serem seguidos, mas ainda existem barreiras a serem quebradas como, por exemplo:
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Discriminação de gênero;
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Baixa autoconfiança;
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Acreditar em seu potencial empreendedor;
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Falta de apoio de familiares;
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Navegar em um ambiente predominantemente masculino;
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Dupla jornada de trabalho das mulheres;
A maior parte das mulheres que resolve empreender é casada, tem entre 30 e 39 anos. Os principais negócios empreendidos por mulheres são na área do comércio e serviços em áreas como beleza e têxtil.
Além disso, a renda obtida pelas mulheres tem ganhado cada vez mais importância no orçamento familiar. Isso porque quatro em cada dez lares brasileiros são chefiados por mulheres.
Considerando esse debate e analisando os benefícios do empoderamento feminino, elencamos algumas características da mulher empreendedora:
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A atenção aos detalhes é algo inerente à mulher;
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Se por um lado há baixa autoconfiança e crença no seu potencial, o lado positivo é que a mulher se prepara muito mais que o homem seja se qualificando ou estudando;
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Facilidade de comunicação, principalmente para atividades relacionadas a área comercial;
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Sensibilidade e empatia ajudam a tomar decisões e a encontrar as melhores alternativas;
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Multitarefa, a capacidade feminina de fazer várias coisas ao mesmo tempo;
O empoderamento feminino, como documento, é apenas um passo para garantir a igualdade de gêneros. Agora é importante que a sociedade assuma essa questão e faça com que os direitos das mulheres sejam respeitados na prática.
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