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Uma das maiores dúvidas de quem abre o próprio negócio é definir preços de produtos e serviços. Afinal, a gente nunca sabe muito bem como repassar as despesas para o cliente sem interferir na margem de lucro e, ao mesmo tempo, sem cobrar um preço que possa parecer abusivo.

O primeiro passo é sempre ter anotadas todas as despesas do seu negócio e, a partir disso, saber quais são as tributações que precisam ser consideradas e conhecer muito bem o mercado em que atua. Ainda está parecendo muito complicado? Então, lápis e papel na mão para anotar todas as nossas dicas!

1. Considere as despesas fixas e as variáveis

Em qualquer negócio é possível identificar quais são as despesas fixas e quais são as variáveis. As fixas, em geral, são os salários, a carga tributária, o aluguel, a energia, o telefone etc.

As variáveis são aquelas com as quais você não conta sempre, como comissão de funcionários e outros gastos inesperados que precisam ser contabilizados na hora de precificar.

2. Delimite uma margem de lucro

Além dos gastos com os quais você precisa arcar durante o mês, também é preciso estabelecer uma margem de lucro. Lembre-se de que não estamos falando necessariamente do valor que receberá, mas da quantia que pretende acumular para reinvestir no seu negócio.

Na hora de definir o preço, estabeleça um pró-labore, isto é, um valor que gostaria de receber pelo trabalho realizado. Mas não se esqueça de que o lucro do negócio precisa ser considerado como uma espécie de reserva com a qual você pode contar, caso precise adquirir um equipamento novo ou investir em treinamento para você e para a equipe.

3. Considere o público ao definir preços de produtos e serviços

Ainda que você não tenha um público bem definido, é importante considerá-lo para estabelecer um preço justo mas que, ainda assim, caiba no bolso do cliente.

Uma dica é identificar o tipo de público que se localiza em sua região, se você atende uma demanda maior do que o local em que está localizado e perceber se ele se satisfaz com o valor que paga a partir do serviço que recebe.

A dica vale, inclusive, para saber se não está cobrando muito barato pelo serviço, sobretudo se o público for classe média alta.

4. Identifique o valor do mercado

Outro ponto a considerar é quanto seus concorrentes estão cobrando pelos mesmos serviços. Para isso, identifique quem são os profissionais de sua área que oferecem o mesmo serviço, em condições parecidas com as suas.

Se ele estiver dando preços muito mais altos que os seus, vale a pena colocar seus gastos novamente na ponta do lápis e repensar a margem de lucro.

5. Tenha uma margem segura, caso precise dar descontos

Nem sempre podemos dar descontos para qualquer serviço, mas lembre-se de que muita gente acaba pedindo e, a depender do cliente, não é possível recusar.

Então, estabeleça uma margem segura que não interfira diretamente em seu lucro, mas que também não dê prejuízo.

6. Conheça o valor da sua marca

Estamos falando de valor aqui e não de preço. Sabemos que muitos profissionais cobram mais porque já têm um nome, ou seja, já são reconhecidos como autoridade no mercado.

Se for o seu caso, procure conhecer qual o valor da sua marca, isto é, qual a imagem que os seus clientes têm de você e faça com que isso se reflita no preço que vai cobrar pelo serviço. Afinal, um serviço bem-feito merece uma boa remuneração!

Entendeu melhor como definir preços de produtos e serviços? Se ainda tiver dúvidas sobre o assunto, deixe aqui nos comentários. Elas podem ser tema de nossos próximos posts!

Escrito por Oiana
Eu sou a OiAna, a sua assistente digital.